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Arquivo do mês: fevereiro 2012

Ao Imperial, tudo!

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A vida se resume assim: uma etapa termina, pra outra começar. Mas sabe quando você pula de uma pra outra com o pézinho querendo ficar? Me sinto assim hoje.
Entrei no Pedro II por acaso, mas tudo que eu ganhei dele já tava escrito de alguma forma: os professores que às vezes se confundem com amigos, as amizades que – por favor! – têm que permanecer e a sabedoria inigualável. Não é sabedoria só no português-matemática, é muito além. No Colégio Pedro II aprendi a ser pessoa, no sentido mais puro e verdadeiro da palavra. Passei a olhar os outros com um olhar humano, desenvolvi um sentimento de querer ajudar todos sempre, uma compaixão que eu nem sabia que possuía!
Porque lá o que mais temos que ter é compaixão. E paixão, viu? Não cobro de quem não passou por lá entender esse amor, esse orgulho. São 174 anos de história e tradição, então pra entender o mínimo só sentindo na pele.
Porque, sim, não há como sair do Colégio Pedro II sem paixão por tudo que compõe aquele cenário que marcaram três anos das nossas vidas. Os corredores apertados, a disputa pela temperatura do ar-condicionado (hahaha), as broncas do Sesop ou os sermões do diretor. A tensão pré, durante e pós provas. O alívio com os resultados. O choro com o fim.
Tudo isso tá marcado, e será impossível lembrar de cada detalhe daqui 50 anos, o que fica é o amor e as fotografias engraçadas que tiramos.
Só quem já pisou lá sabe como é a sensação de saber que nunca vai pisar mais. Mas se a vida é boa como se mostrou nos últimos anos, ela nos reserva bem mais do que podemos pensar.

Com todo o respeito ao sr. Nelson Rodrigues, sou obrigada a dizer que amanhã é dia de buscar meu broche e poder dizer, com muito orgulho, que eu, sim, sou ex-aluna do Imperial Colégio Pedro II.